O diretor executivo da Microsoft Satya Nadella está planejando comprar a plataforma de streaming de conteúdo Netflix em 2023. A informação foi lançado pela agência de notícias Reuters em reportagem publicada ontem, terça-feira, 20 de dezembro. Mas o que é verdade nesta notícia? Talvez nada, considerando os números que têm saído: números malucos até para gigantes como esses.
A Microsoft realmente vai comprar a Netflix? Ou é a gigante do streaming querendo vender? Aqui está o que sabemos até agora
Segundo a publicação, A Microsoft poderia comprar a Netflix e pagar até US$ 1.8 trilhão, ou seja, um valor de mercado 13 vezes maior que o do serviço de streaming, avaliado em quase US$ 190 bilhões anuais. No entanto, os custos seriam significativos, dado que os analistas esperam que o retorno do investimento seja apenas metade de seu custo médio ponderado de capital de 8%, após US$ 8 bilhões tributáveis em lucro operacional. Desde que Nadella assumiu o comando da Microsoft, a empresa já foi várias vezes ao mercado para comprar empresas. Em 2016, a rede social LinkedIn foi adquirida alguns anos depois docompra da Mojang Studios, desenvolvedora do Minecraft.
Mais recentemente, a empresa de Bill Gates anunciou a aquisição da desenvolvedora Activision Blizzard. Mas ele tem que enfrentar sérios problemas ao tentar concluir a compra, depois que rivais alegaram que seria uma fusão de mercado. As duas empresas já estão estreitamente alinhadas. A Netflix selecionou a Microsoft como parceira de publicidade para um novo serviço de assinatura com suporte de anúncios, e o presidente da Microsoft, Brad Smith, ingressou no conselho de administração da Netflix.
Parte da justificativa para esse possível acordo é que a Microsoft deseja oferecer um serviço de streaming de videogame para vários dispositivos. Por sua vez, a Netflix tem seu próprio grandes projetos em jogos e recentemente comprou vários estúdios. Portanto, ingressar no império da Microsoft aumentaria essas ambições. Um pacote com streaming de TV e jogos juntos, por exemplo, não é difícil de imaginar. Resta saber se o acordo será, de fato, selado entre as duas gigantes da tecnologia.