Nintendo Switch é um dos consoles mais vendidos e amados dos últimos anos, mas há um problema subjacente que não depende disso: o crise de chip. Essa crise começou com a carência no ramo automotivo e gradualmente se expandiu para muitos outros setores. Xiaomi, no devido tempo, anunciou um aumento de preços de televisores por isso mesmo e não está excluído que as empresas também aumentem os preços dos smartphones. Mas, dito isso, aqui está o que a crise do chip trouxe para a Nintendo.
No próximo ano veremos menos Nintendo Switch e o motivo está aí para todos verem: a crise do chip também atingiu esta empresa
A escassez de componentes eletrônicos no mundo está longe de acabar e Nintendo precisa reduzir a produção de Switch para mitigar o impacto financeiro deste problema. De acordo com informações obtidas em Nikkei (através Reuters), a empresa planeja produzir 20% menos de consoles até 31 de março do próximo ano, em relação ao valor previsto anteriormente.
A ideia original da Nintendo era produzir 30 milhões do Nintendo Switch, mas a empresa disse que só será capaz de entregar 24 milhões. Esse problema deve afetar não apenas a produção dos modelos tradicionais do aparelho, mas também a produção das versões Nintendo Switch Lite e OLED, lançadas no mês passado. Um efeito colateral que prolonga a vida útil de todos os modelos.
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Um representante da Nintendo explicou ao jornal japonês que a decisão foi tomada devido à crise de falta de chips no mercado. Mesmo com o novo Switch OLED, a empresa não será capaz de entregar o número esperado de consoles para o primeiro trimestre de 2021.
Em junho deste ano, a Nintendo vendeu mais de 89 milhões de Switches em todo o mundo desde seu lançamento em 2017. No entanto, as vendas diminuíram desde o ano passado após o pico de popularidade do console causado pela estreia de Animal Crossing: New Horizons e a pandemia.