Hoje circulam na China renderizações do Xiaomi MS11, o primeiro carro da marca chinesa. Estas imagens confirmam os desenhos técnicos mostrados acima, embora possam não mostrar o design final do carro.
O primeiro carro da Xiaomi revelado nas últimas renderizações: será mesmo assim?
De qualquer forma, os renders vazados hoje nos mostram que o carro da Xiaomi tem a forma de um cupê, com a frente fechada e um lidar no teto. As aberturas de freio sob os faróis mostram que o desempenho esportivo do carro pode nos surpreender.
O veículo usa maçanetas ocultas, não usa os espelhos retrovisores eletrônicos mais recentes e um teto panorâmico é integrado à parte superior.
Notamos então as jantes bicolores de cinco raios, com a parte central da jante a mostrar claramente que os carros da Xiaomi vão usar o logótipo “MI” que a marca chinesa anunciou em março de 2021.
De qualquer forma, nas últimas semanas, testemunhamos um grande número de vazamentos que, ao contrário das revelações anteriores de preços e recursos, se concentram na aparência do "MS11". De fotos de espionagem de veículos de teste, a vazamentos de documentos de design de componentes, a “fotos de credenciais” não oficiais do MS11 sendo expostas.
De acordo com os planos da marca, os carros da Xiaomi serão produzidos em massa em 2024. O que é certo é que a verdadeira face do carro da Xiaomi ainda não foi revelada, mas de acordo com o ciclo de desenvolvimento dos carros novos, a verdade não parece muito distante.
No ano passado, um usuário chinês havia fotografado um carro camuflado suspeito de ser um carro da Xiaomi no Parque de Ciência e Tecnologia da Xiaomi. Esta é a foto:
A forma é um cupê, mais como um Porsche Taycan.
Durante o feriado do Festival da Primavera na China, circulou um grupo de fotos do design de moldagem do primeiro modelo da Xiaomi, mostrando principalmente os detalhes do design das carcaças dianteira e traseira do veículo e divulgando informações sobre a cooperação entre a Xiaomi e a BAIC Molding.
Em resposta a este incidente, Wang Hua, gerente geral do departamento de relações públicas da Xiaomi, também divulgou uma resposta: “É verdade que os documentos confidenciais de design do fornecedor de segundo nível vazaram; o fornecedor é apenas um fornecedor para a prova do molde e os documentos são documentos de projeto em estágio inicial, não os documentos finais.”
Em outras palavras, os detalhes do projeto mostrados são realmente verdadeiros, mas essas são amostras iniciais e não as finalizadas. Além disso, Wang Hua não respondeu diretamente se o molde BAIC mencionado na foto é o final ou não.
Chegando a hoje, embora a marca não tenha fornecido uma resposta oficial a este último vazamento, combinado com as informações vazadas anteriormente, não é uma indiscrição infundada e tem alguma validade.
Segundo os usuários chineses, o ponto mais chamativo e polêmico é o formato dos faróis. Muitos usuários reclamaram que a proporção dos faróis é muito grande. Os faróis se parecem um pouco com o novo Focus ou McLaren 720S Coupe. Dentro dos faróis, quatro pequenos grupos de luzes podem ser vistos claramente, algo semelhante ao design de quatro olhos do Porsche Taycan.
Quanto aos preços, combinados com notícias anteriores do mercado, o primeiro carro elétrico da Xiaomi será um cupê elétrico de 200.000-300.000 yuan (28-40 mil euros) e seus principais concorrentes podem incluir Tesla Model 3, Seal, Weilai ET5 , Xiaopeng P7. Uma faixa de preço muito atraente para carros com direção inteligente.
Como mencionado anteriormente, também pode ser visto claramente nas renderizações que há uma 'protuberância' acima do para-brisa do carro, então provavelmente está equipado com um radar a laser de longo alcance. Além disso, um sistema lidar de curto alcance pode ser visto em cada um dos para-lamas esquerdo e direito. Embora a parte traseira do carro ainda não tenha sido mostrada, há uma grande probabilidade de que também haja um radar de curto alcance em cada lado da parte traseira.
Em geral, o Xiaomi Auto inevitavelmente fica atrás de outros concorrentes no acúmulo de dados rodoviários. Assim, a marca pode ter optado por usar o hardware diretamente para compensar a falta de dados.
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